blogue de carla hilário de almeida quevedo bombainteligente@gmail.com

domingo, abril 29, 2007

Dos Antigos


Sleep And His Half-Brother Death, John William Waterhouse, 1874, oil on canvas, 70 x 91 cm, private collection
Anna Netrebko (para o AA)

sábado, abril 28, 2007

"And all that jazz..."

"It was a murder but not a crime..."

Eu hoje acordei assim...


Catherine Zeta-Jones

... reconciliada com o meu queridíssimo amigo-outra-vez Rui, wake up, wake up, que me deu completamente a volta quando me garantiu a pés juntos que o YouTube em questão tinha vindo de fora, enviado por estrangeiros que vivem por estrangeiro (e, acrescento, a quem não é preciso desejar boa viagem). É também certo que o meu nível de exigência não é o mesmo. Em tempos passados e gloriosos, o envio de um vídeo requentado daria direito a expulsão imediata fosse de onde fosse, logo seguida de passagens sucessivas com alcatrão e penas - coisa que por acaso vi pela primeira vez na série Carnivàle e que me pareceu de uma violência brutal, nada semelhante aos Lucky Luke e Irmãos Dalton consumidos na adolescência - em todos os sentidos possíveis do Túnel do Marquês. Entretanto, tenho cinco ideias (BA, CLOD, CV, EHC e ES) para desenvolver no blogue. Mas como não tenho tempo, azar. Ficam no limbo (decidi não abolir o limbo das ideias no bomba), à espera de melhores dias, que honestamente nem sei se poderão ser melhores dos que aqueles que tenho vivido entre pedras preciosas e minerais. A verdade séria é que gosto muito da vida nas minas e por isso decidi por lá ficar uns tempos. Qualquer semelhança com queixa é mera fita. Só lamento não ter visto o segundo episódio de Boston Legal. Mas já percebi que repete hoje à noite. E isto é lindo. Noch einmal.

sexta-feira, abril 27, 2007

So yesterday, so yesterday: tem toda a razão o Bomba de Ouro Lifetime Achievement maradona quando chama a minha atenção para a verdade inquestionável (embora apagada) de já ter posto este vídeo no blogue dele. Em minha defesa gostaria de alegar que o vídeo infra ou sob ou em baixo não foi descoberto por mim, mas por aquele que tinha como amigo, e que passou a ter a cabeça a prémio por me ter enviado um YouTube requentado: o meu ex-querido Rui. Contou-me o estimadíssimo major (wonderful performance, já agora!) que o coro das lamentações já andou por tudo quanto é blogue e caixas de correio. E assim percebo que a exploração mineira tem as suas consequências, sendo uma delas a desconcentração das coisas mais imediatas e básicas como é a blogosfera que amo do fundo do meu coração. Mas estou mesmo quase a descobrir...

quinta-feira, abril 26, 2007

Coro de queixas em finlandês



Obrigada, Rui!
Eu hoje acordei assim...




... Imaginemos um blogue com posts que não fossem mal interpretados, cujas palavras não fossem retiradas do seu contexto, mal citadas, pessimamente reproduzidas e muitas vezes assimiladas mais depressa do que uma bala por vizinhos cobiçosos. Esse blogue viveria no paraíso… dos blogues que não têm visitas nem mesmo dos próprios autores. Quem não quiser ser mal interpretado, melhor será que não se meta nesta selva blogosférica, que se deixe estar bem quietinho e sossegado e que não se aproxime sequer daquela convidativa tecla do blogger.com... (Twilight blogue continua na Atlântico de Maio)

quarta-feira, abril 25, 2007

Max Raabe com Debelah Morgan

Para a Ieda



Lucky, vídeo de Britney Spears, versão de Max Raabe.
... e só mais um minuto e cinco segundos...



"But I know about embroidery and kittens" é bem capaz de ser uma das melhores frases de sempre em séries de humor britânicas.
... mais três minutos e cinco segundos...

Quatro minutos e três segundos com Harry Enfield and Chums

Eu hoje acordei assim...


Carole Lombard

... não é que esteja muuuito frio, mas não está sol. O casaco não é de pele de bichinho a sério. Já se sabe que uma pessoa 100% pró-bicho detesta casacos de peles, excepto se forem de cabedal, visons, de pele de... Não sei porquê agora lembrei-me da mulher mais engraçada que alguma vez me foi dada a conhecer, brasileira com ascendência libanesa. Uma maravilha de pessoa, doce, divertida e com uma capacidade de resistência muito acima do normal. Descobri neste instante que tenho saudades dela. E também tenho saudades de uma querida amiga italiana, uma daquelas que os nacionalistas gostariam de ver num avião de regresso ao seu palacete de origem. Oh well, o que se há-de fazer a estas pessoas que simplesmente não vivem... Depois gostava de dizer que gosto de Ségolène Royal. É gira, tem pinta e dá uma ideia (sim, ideia) de lufada de ar fresco de que a França tanto precisa. E Nicolas Sarkozy tem ascendência húngara ou checa... já cá faltava o comentário desagradável. Boa viagem! Votaria nele, claro, mas gosto da candidata de branco. É também evidente que se fosse um trambolho verrugento, eu estaria a escrever (ainda mais) frivolamente dos fatos impecáveis de Sarkozy, dos seus belos olhos azuis e, já agora da mulher, que é gira até dizer chega. A questão principal é que Ségolène não é um trambolho porque nunca poderia sê-lo, mas destas coisas ninguém fala. Ainda é cedo.

terça-feira, abril 24, 2007

And again!

Here we go again!

Perder os sentidos

Um breve desmaio tem o seu encanto. O chilique tão tipicamente associado a donzelas com corpetes apertados, combinações, montanhas de folharecos e trajes sobrepostos, chapéus complicados, meias em pleno Verão e sapatos de veludo, deve regressar como a chamada de atenção feminina por excelência, apesar das diferenças inevitáveis no vestuário. Porque o desfalecimento é sempre teatral mesmo quando a explicação se deve à corriqueira baixa de tensão ou ao natural aumento da temperatura do ar, e sabemos bem como as mulheres precisam de representar e de se divertir mesmo nas situações difíceis. O público feminino não deve deixar de perder os sentidos com a maior das elegâncias: os joelhos suavemente flectidos, todo o corpo abandonado, os olhos fechados, a mãozinha apoiada sobre a testa e a esperança de naquele momento haver (pelo menos) dois braços masculinos a servir de apoio. Ah, que cena sublime, que romantismo decadente, que belo início de uma longa amizade. Caída nos braços de um cavalheiro, a mulher desfalecida é encantadora. A menos que seja insuportavelmente feia (e estúpida e invejosa). Nesse caso não há desmaio que lhe valha. Mas voltemos depressa à beleza da perda dos sentidos. Naquele momento, não há visão, nem audição, nem tacto, nem paladar, nem olfacto. Nem intuição. O momento perfeito para nos apaixonarmos.

Publicado na Tabu, Cinco sentidos, 21-04-07.

domingo, abril 22, 2007

Dos Antigos


Antigone, Frederic Leighton, 1882, oil on canvas, 58,5 x 50 cm
A Thing of Beauty is a Joy Forever
(Book 1, Endymion)
by John Keats

A thing of beauty is a joy for ever:
Its loveliness increases; it will never
Pass into nothingness; but still will keep
A bower quiet for us, and a sleep
Full of sweet dreams, and health, and quiet breathing.
Therefore, on every morrow, are we wreathing
A flowery band to bind us to the earth,
Spite of despondence, of the inhuman dearth
Of noble natures, of the gloomy days,
Of all the unhealthy and o'er-darkened ways
Made for our searching: yes, in spite of all,
Some shape of beauty moves away the pall
From our dark spirits.
Such the sun, the moon,
Trees old, and young, sprouting a shady boon
For simple sheep; and such are daffodils
With the green world they live in; and clear rills
That for themselves a cooling covert make
'Gainst the hot season; the mid-forest brake,
Rich with a sprinkling of fair musk-rose blooms:
And such too is the grandeur of the dooms
We have imagined for the mighty dead;
All lovely tales that we have heard or read:
An endless fountain of immortal drink,
Pouring unto us from the heaven's brink.

Nor do we merely feel these essences
For one short hour; no, even as the trees
That whisper round a temple become soon
Dear as the temple's self, so does the moon,
The passion poesy, glories infinite,
Haunt us till they become a cheering light
Unto our souls, and bound to us so fast
That, whether there be shine or gloom o'ercast,
They always must be with us, or we die.
Eu hoje acordei assim...


Scarlett Johansson

... 'cause there's a blessing in every lesson... adoro esta canção da India Arie que está a tocar aí ao lado. E a legenda adequada para esta fotografia da voluptuosa Johansson só pode ser a adaptação de um conhecido anúncio: no rules, great shoes. Há dois ou três dias, vi na Fox o primeiro episódio de Boston Legal e pronto: foi amor ao primeiro episódio. William Shattner portentoso no papel de canastrão que sempre foi, com as melhores frases. Can't wait pelo segundo episódio/encontro.

sábado, abril 21, 2007

Coisas que melhoram algumas vidas (69)

Modo de vida: acordo cada vez mais cedo e a Maria explica-me que isso é muito ayurvédico. I think it will kill me. Besitos!
Bomba de Ouro: "Algumas pessoas realmente imaginam e conseguem exatamente o que queriam, Deus as abençoe, mas a vida, as pessoas, e mesmo a própria Britney Spears são como Britney Spears - ou seja, imprevisíveis." Ieda, no Million Dollar Kiss.
Song, from Pippa Passes
by Robert Browning

The year's at the spring,
And day's at the morn;
Morning's at seven;
The hill-side's dew-pearled;
The lark's on the wing;
The snail's on the thorn;
God's in his Heaven
-All's right with the world!

sexta-feira, abril 20, 2007

Eu hoje acordei assim...

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Betty Page

... no outro dia um querido amigo dizia-me que achava fantástico que Freud, mesmo com um cancro na boca, quase no fim da vida, tivesse tido uma amante. Expliquei que a generosidade feminina é ilimitada e ele riu-se, mas depois fiquei a pensar que ambos não tínhamos razão nenhuma, zero. Além de ter tido a amante ainda com 50 anos (um puto saudável), a verdade é que Freud podia estar completamente podre, a liquefazer-se, a babar-se o dia todo, o que quiserem, que seria sempre um dos homens mais fascinantes que alguma vez Deus colocou neste planeta, com a contribuição - julgo que maior do que ela própria alguma vez suspeitou - da senhora sua mãe. E isto tem muito que se lhe diga. As parvoeiras ditas nos últimos tempos a respeito deste crime na Universidade da Virgínia têm sido em catadupa e claro que o Iraque e mais não o quê. Importava saber porque é que o crime na América é diferente. Sim, as pessoas desde Caim e Abel que se matam (o primeiro assassínio aconteceu por inveja, é preciso de vez em quando lembrar), mas nos Estados Unidos têm mais espaço e matam-se umas às outras de uma maneira diferente. É preciso tentar perceber as coisas. E depois tive uma ideia (nada menos que brilhante) para resolver este primeiro parágrafo (pela razão já apontada pelo caríssimo Jansenista), mas agora tenho de ir ali. Talvez mais tarde.

quinta-feira, abril 19, 2007

Gostar (muito) de homens©

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P. G. Wodehouse (a fazer ginástica, parece-me)
A vida nas minas é muito difícil...



De Zoolander, o filme da minha vida.

quarta-feira, abril 18, 2007

God's Wheel
by Shel Silverstein

God says to me with a kind of smile,
"Hey how would you like to be God awhile
And steer the world?"
"Okay," says I, "I'll give it a try.
Where do I set?
How much do I get?
What time is lunch?
When can I quit?"
"Gimme back that wheel," says God.
"I don't think you're quite ready yet."
Philosophy
by Dorothy Parker

If I should labor through daylight and dark,
Consecrate, valorous, serious, true,
Then on the world I may blazon my mark;
And what if I don't, and what if I do?
Modo de vida: "It is a good rule in life never to apologize. The right sort of people do not want apologies, and the wrong sort take a mean advantage of them." P. G. Wodehouse
Diferenças fundamentais

Eu posso dizer publicamente a frase "já nada me incomoda". O Ministro Mariano Gago não pode.
Eu sabia que isto estava escrito em qualquer sítio (53)

"O artista aceitou o seu próprio destino de olhos abertos e não creio que deseje qualquer tipo de caridade relativamente ao sacríficio que ele próprio assumiu. A única coisa que quer é compreensão e amor por aquilo que faz, mais nada."

Mark Rothko, A realidade do artista, tradução de Fernanda Mira Barros, Lisboa, Edições Cotovia, 2007, p. 57.
Heródoto Miller



Os iranianos andam amofinados com o filme 300, de Zack Snyder, baseado na banda desenhada de Frank Miller. Haverá alguma coisa que não ofenda esta gente? As comparações entre a batalha das Termópilas, em que gregos se unem contra a subjugação dos persas, e o confronto actual entre a América e o Irão, podem ter alguma razão de ser se pensarmos que o país que mais se aproxima do ideal de democracia ateniense é os E.U.A. e que os iranianos são obviamente persas. Mas relacionar os eventos de uma batalha tida em 480 a.C. aos dias de hoje, ainda por cima filtrada pela banda desenhada, é demasiado rebuscado. 300 é um dos filmes menos politicamente correctos que já vi: os espartanos são lindos, bons e livres; os persas são feios, maus e escravos; e até o traidor Efialtes é um ser monstruoso. Chega a ser refrescante! Quando chovem flechas do lado dos persas, Leónidas e os seus homens riem-se debaixo dos escudos. A cena é muito boa, pois as setas, por serem atiradas de longe, eram consideradas manifestações de cobardia. A cena da morte de Leónidas é um exemplo disso mesmo. Segundo relata Heródoto, nas Histórias, os Espartanos, lutaram até à morte "sem espadas com as mãos e com os dentes". Com uma história de heroísmo destas, não pode haver más adaptações.

Publicado na Tabu, 14-04-2007

terça-feira, abril 17, 2007

Eu hoje acordei assim...

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Vanessa Paradis

... gosto muito de fotografias desfocadas. Ou aparentemente desfocadas. O penteado também ajuda. Muito Louise Brooks para que haja uma continuidade aqui no bomba. Tem de haver um fio condutor, mesmo a partir das profundezas das minas! E os dias tão lindos e o sol a brilhar e os passarinhos que chilreiam à tardinha (uma barulheira infernal que me obriga a ir à janela fazer-lhes chiiiu!) e eu a partir pedra (um agradecimento sentido pela solidariedade). E castigo que é castigo a sério tem de vir disfarçado de fragilidade e doçura... e franjinha. Mas a figura de Pandora tem sido ela própria ao longo dos tempos tão castigada. Como se Pandora tivesse hipótese de escolha e pudesse ser outra coisa que não aquela que lhe estava reservada.

domingo, abril 15, 2007

Morning Carol
by P. G. Wodehouse

Oh! The present is gay,
And the future is bright.
As I lie on my bed
With a heart that is light.
For I think with a smile
(And I know I am right)
That my face is a fairly
Presentable sight,
And I need not get up
For ten minutes quite.
For - Oh! Rapture ecstatic,
I shaved overnight.
Uns sobre outros: "At the age of eleven or thereabouts women acquire a poise and an ability to handle difficult situations which a man, if he is lucky, manages to achieve somewhere in the later seventies." P. G. Wodehouse
Eu hoje acordei assim...

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Louise Brooks

... devo ser a única criatura neste país que não seguiu com atenção nenhuma a saga da licenciatura do nosso Primeiro e que não viu a entrevista nem sequer excertos dela em nenhum telejornal. Nas minas não há antena, não há Internet e não há pachorra. Percebo bem a gravidade da situação, mas não estou para aí virada. A única coisa que me tem divertido (porque quem passa os dias encafuada, só pensa em divertir-se) é a reprodução das fotografias de um Sócrates jovem esgazeado e despenteadão, em tudo quanto é sítio. Meu Deus, que pesadelo, ter as fotografias dos tempos de estudante por aí ao desbarato. As melhorias estão bem à vista, mas há coisas que estão mesmo na nossa cara, não há nada a fazer. A cólera é uma delas. Não conheço o nosso Primeiro, mas vejo ali ira, já desde os tempos de juventude. E a ira é uma grande chatice. Then again, posso só estar a ver na cara do jovem e do actual Sócrates uma característica que me pertence a mim... Além disso, ando cansada com a exploração mineira. Descobri uma mina ao lado a precisar de trabalhos de mineração urgentes, a que terei de dedicar toda a minha atenção durante as próximas semanas. E, de repente, tremi por solidariedade e acenei com a cabeça a dizer que sim, pois é isso mesmo. Mudando de assuntos, nunca tinha lido nada de P. G. Wodehouse, até ao dia em que li com atenção exagerada. Estou completamente rendida ao que Wodehouse representa para mim: a escrita pelo puro prazer da escrita, pelo divertimento que isso provoca. E depois a sensação estranha de que tudo aquilo é completamente inútil, não por ser absurdo, mas por ser mesmo assim ou por estarmos mesmo a ver a cena, e a quantidade de referências eruditas desde Shakespeare, Tennyson a títulos de peças da Broadway, e a opção de resoluções quase sempre frívolas para as situações ainda inúteis mas mais complicadas... uma maravilha, espantoso e hilariante. Entretanto, saiu isto. A ver se encomendo.

sábado, abril 14, 2007

Quatro anos merecem um bis!



Mystery, Hugh Laurie
Muitos parabéns, Dinossauro Tradução!



The Sophisticated Song, Hugh Laurie

sexta-feira, abril 13, 2007

Light Shining Out of Darkness
by William Cowper

God moves in a mysterious way
His wonders to perform;
He plants His footsteps in the sea
And rides upon the storm.

Deep in unfathomable mines
Of never failing skill
He treasures up His bright designs
And works His sovereign will.

Ye fearful saints, fresh courage take;
The clouds ye so much dread
Are big with mercy and shall break
In blessings on your head.

Judge not the Lord by feeble sense,
But trust Him for His grace;
Behind a frowning providence
He hides a smiling face.

His purposes will ripen fast,
Unfolding every hour;
The bud may have a bitter taste,
But sweet will be the flower.

Blind unbelief is sure to err
And scan His work in vain;
God is His own interpreter,
And He will make it plain.
Metabloggers do it better (51)

À pergunta "porque é que tens um blogue" só gosto das respostas "porque posso" ou "porque me apetece" (é a mesma coisa). Também não me desagrada a mais trivial, mas adequada, "porque tenho tempo". As coisas são, por vezes, de uma simplicidade que intimida. E embora pareça haver, em ambas as possibilidades de resposta, uma certa expressão de enfado, ela não corresponde à verdade de quem responde assim. A incredulidade dos outros existe por causa de uma espontaneidade tantas vezes interpretada como pouco credível, vá-se lá saber porquê. Nem todos os autores de blogues têm intenções elaboradas para os manterem. Escrever diariamente pode ser para alguns algo engraçado, natural ou necessário. E reflectir sobre uma coisa que fazemos "porque podemos" ou "porque temos tempo" será também engraçado, natural ou necessário? Deve ser, se não esta rubrica, por exemplo, não existia.
Modos de vida: eu tenho uma artista dentro de mim. E fora. E não é artista plástica. E esta miúda também. E apesar de não ser para mim, é très jolie à mesma.
Eu hoje acordei assim...

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Linda Evangelista

... ainda a cantar Last night I dreamt of San Pedro com a coreografia certa finalmente.

quinta-feira, abril 12, 2007

Dos Antigos

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Leonidas an den Thermopylen, Jacques-Louis David, 1814, öl auf Leinwand, 39,2 × 53,3 cm, Musée du Louvre
Karaoke time!

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quarta-feira, abril 11, 2007

Gostar de homens©



O Rei Leónidas (aka Gerard Butler)
Ninho de cucos (86)

O gato Varandas está muito ofendido com 300. Como eu adorei o filme, deixou de me falar.
Bomba de Ouro: para a série PN quê? no blogue A Cooperativa. E parabéns pelo segundo aniversário! Que contem muitos mais!
Obrigada, Rui!

Eu hoje acordei assim...

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Eva Herzigova

... não foi assim tão complicado.

terça-feira, abril 10, 2007

Eu hoje acordei assim...

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Eva Herzigova

... e agora como é que eu saio daqui?

segunda-feira, abril 09, 2007

Quatro minutos e 33 segundos com Madonna

Quatro minutos e 11 segundos com Dita von Teese

Metabloggers do it better (50)
E o que eu gosto de sapateado, senhores! (4)



Bill "Bojangles" Robinson and Shirley Temple. Obrigada!

domingo, abril 08, 2007

E o que eu gosto de sapateado, senhores! (3)



Ladies and gentlemen, I give you... the amazing Nicholas Brothers!
E o que eu gosto de sapateado, senhores! (2)



Gregory Hines, Sammy Davis Junior and friends!
E o que eu gosto de sapateado, senhores! (1)



De Zatoichi, um grande filme by the way.

sexta-feira, abril 06, 2007

Dos Antigos

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Sacrifice of Iphigenia, Mark Rothko, 1942, collection of Christopher Rothko
Blockbomba: Perfume: The Story Of A Murderer (muito lento, e assim não me apanham a ler o livro). The Prestige (bom filme, mas a solução da clonagem pareceu-me um bocadinho, como dizer... estapafúrdia?). Happy Feet (it's so gay! Gostei muito, apesar de a introdução de uma mensagem para o público infantil me lembrar - chatos! - que não tenho seis anos. Mas o filme vale mesmo a pena, nem que seja só por causa de uma cena inicial, em que o pequeno Dave nos presenteia com um número de sapateado extraordinário. E o que eu gosto de sapateado, senhores!)

quinta-feira, abril 05, 2007

Eu hoje acordei assim...

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Ingrid Bergman

... magnífica esta imagem de uma muito jovem Ingrid Bergman. Parece ter algo de Bree Van De Kamp, a minha personagem favorita de Desperate Housewives, ou então estarei influenciada por esta terceira série que começou há pouco tempo e que me parece excelente. Nunca percebi por que razão quiseram transformar uma série de comédia numa coisa híbrida, muito estranha, entre a piada, o dramalhão e o filme de terror, com corpos a aparecer em tudo quanto era sítio. Mas devem ter aprendido com os erros da segunda série, porque esta terceira já teve três episódios extraordinários (não vi o segundo). Sobretudo o primeiro episódio foi muito, muito bom, com a cena entre Bree Van De Kamp e o noivo (que esconde um terrível segredo), com ela a dizer que não faz certas coisas porque é republicana e com ele a responder que faz porque é libertário. A cena acaba com Bree no consultório médico a queixar-se de ter tido um ligeiro ataque cardíaco na sequência daquela conversa. A médica explica-lhe que ela teve um orgasmo. E a vida é assim mesmo: o melhor de todos é um assassino. Só maçadas.

quarta-feira, abril 04, 2007

Dos Modernos

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Still Life with Apples, Paul Cézanne, 1895-98, oil on canvas, 68,8 x 92,7 cm, The Museum of Modern Art, New York

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Still Life With Plate Of Cherries, Paul Cézanne, 1885-87, oil on canvas, 58,1 x 68,9 cm, Los Angeles County Museum of Art
Bom em todas as línguas*

"Those who find beautiful meanings in beautiful things are the cultivated. For these there is hope. They are the elect to whom beautiful things mean only Beauty."

Oscar Wilde, The Picture Of Dorian Gray

*mesmo na língua original, em troca de uns meros três euros e quinze cêntimos naquelas edições da Penguin Popular Classics com umas capinhas muito giras todas verdes.

terça-feira, abril 03, 2007

Uma dinossaura também chora (actualizadíssimo)

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Agradeço ao Jansenista (já começo a ter idade para usar relógio), ao Je Maintiendrai (j'adore le chocolat!), ao Exactor (Cleópatra não tinha esse penteado, mas devia ter tido), à Rititas (besitos!) ao Major Scobie (beijinhos!), ao Insano, às maravilhosas Miss Woody e Miss Allen, ao Assumidamente, ao A Arte da Fuga (mas essa é uma bomba muito má), ao Impensado (sabrinas ao poder!) ao Underadio (mais que a tempo!), ao Jorge A., ao Tomás Vasques (mal vi essa fotografia, sabia que tinha de acordar assim; há coisas simplesmente irresistíveis), ao Samuel Úria (mais quatro é o mínimo...), à Luna (errr, incansável não diria, mas... miau!), à Margot (aka Audrey), ao Rogério Casanova (cartoon esplêndido!), ao Luís M. Jorge (mnham, mnham, que bela salada), ao Berra-Aleph (a Fox recusou, imagine-se!), ao Miguel G. Reis (ai, que essa bomba também é má!), à sempre gentil Tati, à Eterna Descontente (maravilhoso!), ao Réprobo (não conhecia esse título, muito engraçado), ao Pedro Correia, à Miss Pearls (mas o bomba inteligente sou eu!), ao Combustões (muito querido já a mentir na idade, mas são quatro...), ao Sérgio Lavos (mas não foi a terra que se abriu e os dinossauros foram engolidos? ou foi o tabaco que os extinguiu, como na piada do cartoon?), ao BilidaQuid (muito a horas!), ao Paulo Pinto Mascarenhas (uma festa de arromba é sempre uma belíssima ideia!), à Ana Cláudia Vicente, ao FNV (super a tempo) e ao André Azevedo Alves (eu acordo e a extrema-esquerda estremece, bwahahahaha!), a todos muito obrigada pelas mensagens de felicitações públicas e privadas por ocasião do quarto aniversário bombístico.

segunda-feira, abril 02, 2007

Especial Aniversário - Daffy Duck And The Dinosaur

Especial Aniversário - Gertie, The Dinosaur (1914)

Metabloggers do it better (49)

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O bomba inteligente faz hoje quatro anos. Queria ter escrito um longo post a contar tudo a respeito da minha vida, e sobre como cheguei ao dia de hoje, a sentir-me uma espécie de blogotyrannosaurus rex ou de gerontobomba apoiada no andarilho (os YouTube, as citações, as fotografias) que me permite andar com o blogue para a frente, dar-lhe umas sacudidelas de vez em quando, embora nada como dantes, e isso por uma única razão: ideias não faltam, horas sim. Como se vê, são seis e muito da tarde e ainda nem sequer acordei. Isto é um escândalo, uma vergonha! O blogue a quem o trabalha! Agradeço aos leitores as visitas, a assiduidade, as mensagens carinhosas (algumas com nítido excesso de carinho), os presentes. O bomba inteligente é meu, mas se o tivesse de deixar a alguém, seria àqueles que gostam de o seguir. Muito obrigada.

domingo, abril 01, 2007

The sound of bomba: a pedido de muitas famílias que não têm Explorer, que não conseguem activar o botão stop ou qualquer coisa do género e que escapa completamente ao meu entendimento, a grafonola do bomba inteligente volta a estar onde sempre esteve, com a possibilidade (damn!) de ser desligada. Alright, Okay, You Win, cantado por Peggy Lee, é-lhes dedicado.

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